“Uma pessoa está em paz, quando todas as pessoas que pertencem a sua família tem um lugar em seu coração.”

Bert Hellinger

O que é Constelação?

A constelação familiar sistêmica é uma terapia breve que mostra posicionamentos alterados nos papéis assumidos pelos membros de uma família. Ela identifica a razão das dificuldades em se resolver questões diversas na vida por estarem no nível inconsciente. Promove movimentos que resultam em soluções eficazes e definitivas para diversos problemas. É uma alternativa muito poderosa a outras terapias. É um método de trabalho psicoterapêutico fenomenológico que foi criado por Bert Hellinger.

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Em grupo o constelado é questionado pelo constelador sobre qual o tema que ele quer trazer para a atividade. Após breves perguntas inicia-se a montagem da constelação. O constelado solicita a participação de representantes para sua família junto às pessoas na sala, conforme ordem determinada pelo constelador. A partir daí, o constelador faz intervenções e ao final, geralmente introduz o constelado na sua  posição original que antes estava sendo representada por outra pessoa do público.

 

Individualmente usa-se bonecos e objetos pequenos sobre uma mesa para representar os membros da família do constelado bem como situações diversas. A dinâmica ocorre de forma semelhante à constelação com pessoas.

Qual é o objetivo de uma constelação?

Identificar “emaranhamentos” e resolvê-los. Ou seja, desfazer as questões familiares que podem ser observadas através do posicionamento de um membro da família em relação a outro e que tem relação com o tema que está sendo trabalhado.

Palestra "Constelação Familiar, um olhar para a liberdade"

Um aprofundamento sobre as dinâmicas ocultas das constelações familiares.

Você terá a oportunidade de compreender em detalhes sobre o funcionamento da constelação.

Poderá tirar suas dúvidas com Sidnei Miranda.


Nesta data Sidnei Miranda vai abordar relacionamentos entre pais e filhos e também de casais, além de responder às dúvidas dos presentes

Durante a terapia, o constelador vai identificar as dinâmicas do relacionamento que mantêm em ação a questão trazida pelo constelado. São propostos movimentos, falas e outras ações, a fim de desfazer os laços de emaranhamentos. Em alguns casos nenhum movimento precisa ser proposto. A própria constelação se encaminha da solução. O fato de trazer o sistema à luz da consciência pode promover os movimentos necessários para sua resolução.

Cada pessoa tem um papel na constelação

O que o constelado obtém como resultados?

As possibilidades são infinitas quando se trata de uma constelação sistêmica. Porém, os resultados são sempre esperados dentro da questão trazida e trabalhada pelo constelado na terapia. E normalmente eles são para o constelado, apesar de poder estender-se a outras pessoas do sistema em questão.

 

Como escolher um tema?

Ao chegar na constelação, traga um tema para ser constelado. Seu tema deve ser descrito como aquilo o que você quer resolver. Observe o que mais te incomoda e que precisa ser mudado.

Perguntas e respostas sobre Constelação Familiar Sistêmica

O sistema é o campo onde os membros de uma família estão imersos. A constelação lida com a dinâmica do campo energético que atua no sistema familiar e que leva o nome de campo mórfico. O sistema busca estar sempre em equilíbrio. Para isto ele usa os membros da família até 6 ou 7 gerações, causando repetições comportamentais. Daí acreditar-se que a energia mórfica seja genética, ou seja, ela molda certos comportamentos de uma parte dos membros de uma família.

De acordo com o Biólogo Britânico Rupert Sheldrake, Morfo vem da palavra grega morphe que significa forma; genética vem de gênesis que significa origem. Os campos morfogenéticos são campos de forma, campos padrões, estruturas de ordem. Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos, mas também de cristais e moléculas. Estes campos são os que ordenam a natureza. Há muitos tipos de campos porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da natureza. E eles também estão agindo nas famílias humanas. É a ressonância mórfica que projeta do passado para o futuro os comportamentos adquiridos nos núcleos familiares.

Os campos morfogenéticos agem sobre a matéria impondo padrões restritivos em processos de energia cujos resultados são incertos ou probabilísticos. Um campo morfogenético não é uma estrutura inalterável, mas que muda ao mesmo tempo, que muda o sistema com o qual está associado. Em uma família onde se encontra um membro que adquiriu um hábito diferente e pernicioso para sua vida, pode transmitir este hábito para outros membros futuros através do campo morfogenético. Na constelação, é importante encontrar a relação onde se inicia este novo hábito e seu motivo para poder determinar o movimento que torna o campo “estável” ou “equilibrado” novamente baseado em padrões mais salutares.

De acordo com a Constelação Familiar desenvolvida por Bert Hellinger, um sistema familiar está bem quando respeitar três regras, ou “As Três Leis do amor”.

Hierarquia: Esta lei coloca em evidência quem apareceu primeiro na estrutura familiar, os pais, depois os filhos, e assim por diante. Colocar-se na posição de um outro membro ou não aceitar sua autoridade é quebrar esta lei tornando-se emaranhado.

Pertencimento: O senso de pertencer a um núcleo familiar é o que mostra essa lei. Como parte de uma família temos a sensação de pertencer. A falta deste senso é considerado um emaranhamento.

Trocas: Dentro das relações familiares, existem doações mútuas. Os pais são os que mais se doam para os filhos. O retorno dos filhos deve ser, no mínimo, a gratidão pela vida. Quando os pais deixam de dar aos filhos algum elemento que a ele faz falta para a sua realização há quebra desta lei, criando um emaranhamento.

Diversas são as consequências provenientes dos emaranhamentos. A observação das dinâmicas ocultas nas famílias demonstram que as repetições de comportamentos daninhos, os vícios, várias formas de patologias e até distúrbios mentais são desenvolvidos. Dificuldades em relacionamentos, limitações financeiras, problemas com trabalho e muitas outras situações.

Dentro da terapia, o fenômeno que ocorre durante a sessão indica com certa precisão as dinâmicas ocultas nas relações. Isto  permite ao terapeuta traçar uma imediata prescrição das ações necessárias a fim de solucionar os emaranhamentos.

Um emaranhamento pode ser o resultado de: Alguém que foi rejeitado ou expulso da família; uma pessoa que está muito envolvida com um parente distante por motivos emocionais diversos; morte prematura; aborto; acidente trágico com morte; assassinato; falta de respeito ao pai ou à mãe; assumir o papel de pai ou de mãe quando ainda está no papel de filho; negar a existência de algum membro da família; e diversas outras situações. 

Podem haver emaranhamentos com pessoas que já morreram. 

Praticamente tudo. Nunca abrindo mão de consultar outros especialistas como, médicos ou psicólogos.

Questões de relacionamento, profissionais, de ganho financeiro, de doenças física ou mental, de trabalho, prosperidade, saúde, espiritualidade, etc.

É importante citar que a constelação é uma intervenção fenomenológica terapêutica breve. Sendo uma forma alternativa de tratar incômodos da nossa vida ela deve ser vista como uma ferramenta nova que ainda está em desenvolvimento e ainda não goza de reconhecimento científico.  

Consulte sempre um profissional que tenha formação completa em constelação familiar sistêmica. 

É possível encontrar profissionais que acumulam diversas formações junto com a constelação. Isto normalmente faz com que eles acabem associando técnicas durante o processo. Isto não interfere nos resultados que a constelação pode proporcionar. 

Por exemplo, você poderá encontrar profissionais que tenham formação como psicólogo, coaching, PNL, psicanalista, terapias diversas e até médicos. Tudo isto só enriquece a abordagem pois acaba somando os conhecimentos e capacidade de aplicação das técnicas da constelação. 

Existe a constelação com pessoas e a constelação com bonecos. 

Ambas promovem o mesmo resultado. 

A constelação com pessoas precisa de um grupo que normalmente são desconhecidos e não tem qualquer relação com quem vai constelar. Neste caso, a maioria das pessoas se coloca como representantes na constelação de outra pessoa. Podem acontecer várias constelação em um período do dia.

Na constelação individual participam apenas o constelador e o cliente e usa-se bonecos e objetos diversos como representantes de pessoas ou situações.

Em ambos os casos, o resultado de uma mesma constelação deverá ser o mesmo. A escolha fica por conta do cliente. 

Quando um participante de uma constelação familiar se coloca como representante de algum parente de um constelando, ocorre o fenômeno de transferência. Este fenômeno ainda não é  completamente conhecido. O representante sente o que o familiar em questão sente em relação ao constelado conforme o tema em questão, independente de a pessoa estar viva ou já ter falecido. As pessoas parecem estar representando, mas isto não é verdade dado o fato de não conhecerem nada a respeito da vida da outra pessoa. E todas as observações geralmente são confirmadas pela pessoa que conhece os representados. A pessoa poderá sentir e se comportar como a pessoa que está sendo representada sente e se comporta. O comportamento demostrado pelos representantes durante a constelação indicam a realidade do sistema do constelando em relação ao seu tema. Este é um dos elementos que o constelador usa para indicar soluções.

Não existe uma regra rígida para a frequência entre uma e outra constelação. 

Mas a experiência demonstra que para o mesmo tema deve-se aguardar um intervalo de alguns meses. (2 a 4 meses). Isto é assim para que o sistema se estabilize e a pessoa que constelou sinta as alterações da atividade assimilando seus resultados. Normalmente não é necessário repetir uma constelação, pois aquele tema já não será mais o mesmo. O que pode ser feito é ampliar a visão sobre o tema buscando novas melhorias nos resultados. 

Para temas diferentes, pode-se fazer dentro do mesmo mês.

É importante ressaltar que uma constelação é um trabalho de conscientização. Não é adivinhação ou profetização ou espiritismo, ou coisa do tipo. É um trabalho psicoterapêutico e demanda responsabilidade pelos próprios atos em relação à sua vida e ao próximo, seja no ambiente familiar, profissional e acima de tudo consigo mesmo. É um trabalho que causa alterações que podem ser muito profundas nas dinâmicas da vida de uma pessoa e em muitos casos de outras no seu entorno.

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